segunda-feira, agosto 02, 2010

cecilia meireles

Nem tudo é fácil É difícil fazer alguém ...


Nem tudo é fácil



É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.

É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada

É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.

É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.

É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.

É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

Se você errou, peça desculpas...

É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?

Se alguém errou com você, perdoa-o...

É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo, diga...

É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar

alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...

É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível

Precisamos acreditar, ter fé e lutar

para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,

realidade!!!

quarta-feira, setembro 23, 2009

O Deus Mar dará

Quando se sentir assim,
meio desamparado,
pense em Deus.

Quando se sentir triste.
cante.

Quando se sentir parado,
ande.

Quando desamparado, parado e triste, tome um banho de mar.
Você encontrará com Deus, verá o mar dançando e cantando sem parar.

"O mar quando quebra na praia é bonito, é bonito..."


Germano Penalva, Primavera, Rio de Janeiro

segunda-feira, setembro 07, 2009




sexta-feira, julho 31, 2009

quarta-feira, abril 22, 2009

Alma da Água

Água que fecunda
Que lava
Que banha
Que limpa
Que lubrifica
Que corre
Que clareia
Que esquenta
Que esfria
Que represa
Que cai
Que pinga
Água Erótica.

Água que nasce
Que batiza
Que salga
Que grita
Que dá prazer
Que transporta
Água de cor
Que despeja
Que inunda
Que escorre
Que escalda
Água Celestial.

Agua que irriga
Que molha
Que transforma
Que desvia
Que viaja
Água Sábia.

Água cíclica
Sagrada,
Misteriosa
Poluida e Contaminada
Doente
Água Morta.

Profunda
Primaveril
Amorosa
Agua das dores
Silenciosa
Violenta
Virtual
Água Insondável.

Água que cheira,
Agua que solubiliza a vida
Agua que dá vida
Agua que erotiza a vida
Água da Vida.


Paulo Penalva, Salvador - Bahia

terça-feira, março 31, 2009

PALAVRA

Palavra
Palavra de educação, licença
Palavra de pedido, por favor
Palavra de sentido, nordeste
Palavra cantada, música
Palavra de amor, te amo
Palavra de parcimônia, cuidado
Palavra de criança, deixa
Palavra de menino, bola
Palavra de menina, boneca
Palavra de agradecimento, obrigado
Palavra de aprendizado, calma
Palavra de sintonia, silêncio
Palavra de saudade, longe
Palavra de força,VÁ!
Palavra falada, sabedoria
Palavra contada, estória
Palavra guardada, segredo
Palavra de confiança, consigo
Palavra de lembrança, retrato
Palavras arrumadas, frase
Palavra oxítona, computador
Palavra paroxítona, menina
Palavra proparoxítona, ética
Palavra de passado, ontem
Palavra de presente, hoje
Palavra esticada, oftalmotorrinolaringologista
Palavra de futuro, paz
Palavra engraçada, marmelada
Palavra de fé, fé
Palavra de segurança, amizade
Palavra final, amém.

Germano Penalva, Outono, Rio de Janeiro

segunda-feira, julho 21, 2008

2008 - Vôo de portas abertas

Sair da gaiola, da caixa do quadrado, da inércia
Com rumo, e foco eu vou sair
Através de cada estação vou perseguir
Um destino presente a conquistar.
Voar, estar, sonhar
Um minuto que fique parado vôo adiantar
No minuto de silêncio, calar
Mas sempre um destino presente a conquistar
De portas abertas, e entre abertas
Vôo entrando, saindo , chegando
Pedindo licença se precisar
Mas sempre um destino presente a conquistar
Voltar para lá já não quero mais
No vento e no ar irei me prender
Pra sempre poder conquistar
Um destino presente a me levar.
VINICIUS COHIN

sexta-feira, junho 06, 2008

a vida parou. de repente tudo ficou estático. as mulheres pararam de andar e apreciar as vitrines das lojas no centro da cidade. as crianças pararam de brincar de pega-pega nos play-grounds. ela que estava vindo me ver, ficou parada no trânsito. o trânsito parou e com ele pararam as buzinas. peeeeeeeeennnnnnnn. as buzinas não param de tocar porque as mãos pararam sobre as buzinas. o som agora tem uma constante. uma só constante, uma vogal e duas consoantes. peeeeennnnnnnnn. agora, pare e pense. vai buzinar?

sexta-feira, maio 30, 2008

Chuva
Chuveu e eu tava dormindo.
Nuvem preta de água limpa.
Caiu.
Relampejou.
Luz na esquina.
Ela ainda não raiou.
Era tarde pra sair de casa.
Mas alagou minha rua.
E a rua tava toda nua pra receber mais um enxurrada.
Chuva nova de água que acabou de ser limpa.
Água nova.
Caiu gota.
Caiu gota.
Caiu gota.

germano penalva

quarta-feira, maio 14, 2008

estação carioca

é lenta como uma pedracompra chocolate embrulhadoem papel alumínioantes de pegar a conduçãosentido zona nortena hora do rush nem precisase esticar na barrabasta se ajeitar entre os passageirosa bolsa quer escorregar do ombrotalvez não chegue a tempoo jeito é virar para o vizinhoe recitar com dicção impecávelum poema de amor

alice sant' anna

sexta-feira, abril 18, 2008

Faz muito tempo que eu não escrevo nada,Acho que foi porque a TV ficou ligadaMe esqueci que devo achar uma saídaE usar palavras pra mudar a sua vida.Quero fazer uma canção mais delicada,Sem criticar, sem agredir, sem dar pancada,Mas não consigo concordar com esse sistemaE quero abrir sua cabeça pro meu tema.Que fique claro, a juventude não tem culpa.É o eletronic fundindo a sua cuca.Eu também gosto de dançar o pancadão,Mas é saudável te dar outra opção.Os meus heróis estão calados nessa hora,Pois já fizeram e escreveram a sua história.Devagarinho vou achando meu espaçoE não me esqueço das riquezas do passado.
Eu quero "a benção" de Vinícius de Morais,O Belchior cantando "como nossos pais",E se eu quiser falar com Gil sobre o Flamengo,"O que será" que o nosso Chico tá escrevendo.Aquelas "rosas" já "não falam" de CartolaE do Cazuza "te pegando na escola".To com saudades de Jobim com seu piao,Do Fábio Jr. Com seus "20 e poucos anos".Se o Renato teve seu "tempo perdido",O Rei Roberto "outra vez" o mais querido.A "agonia" do Oswaldo MontenegroAo ver que a porta já não tem mais nem segredos.Ter tido a "sorte" de escutar o TaiguaraE "Madalena" de Ivan Lins, beleza rara.Ver a "morena tropicana" do Alceu,Marisa Monte me dizendo "beija eu"Beija eu, beija eudeixa que eu seja eu O Zé Rodrix em sua "casa no campo"Levou Geraldo pra cantar num "dia branco".No "chão de giz" do Zé Ramalho eu escreviEu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee.Pedir ao Beto um novo "sol de primavera",Ver o Toquinho retocando a "aquarela",Ouvir o Milton "lá no clube da esquina"Cantando ao lado da rainha Elis Regina.Quero "sem lenço e documento" o CaetanoO Djavan mostrando a cor do "oceano".Vou "caminhando e cantando" com o VandréE a outra vida, Gonzaguinha, "o que é?"Atenção DJ faça a sua parte,Não copie os outros, seja mais "smart".Na rádio ou na pista mude a seqüência,Mexa com as pessoas e com a consciênciaSe você não toca letra inteligenteFica dominada, limitada a mente.Faça refletir DJ, não se esqueça,Mexa o popozão, mas também a cabeça.
indicação de Iana Lavigne

domingo, abril 13, 2008

CIDADES INVISÍVEIS - Hugo Canuto


Desde a aurora da civilização, na noite escura dos séculos, as cidades fascinam e permeiam a imaginação humana, verdadeiros monolitos de sonhos coletivos, misteriosos berços de povos e culturas diversas. Atlantida, shangri-la, asgard, eldorado.Mitos e lendas tecidos pelo sonho imaginário enriqueceram e inspiraram gerações de homens, símbolos máximos da capacidade criadora, do conflito e das tragédias. Hugo Canuto apresenta em 'Cidades Invisíveis" todas as tramas e paisagens surreais que povoam seu mundo, levando o espectador a uma viagem fantástica aos limites do possível, e nos fazendo entender o porque que essas metrópoles, esses monstros coletivos nos emocionam, nos impressionam e fascinam a cada olhada, cada movimento e cada ângulo prescurtado.











O mundo de Gilles Trehin





Bonjour je me présente, je m'appelle Gilles Tréhin je suis né en 1972. Je vis à Cagnes sur Mer, à coté de Nice, dans le Sud Est de la France.
Il paraît que je suis autiste, on dit parfois aussi que j'ai un syndrome d'Asperger, (c'est presque pareil!). C'est peut être pour cela que je dessine depuis l'âge de 5 ans et que j'ai toujours été passionné par les grandes villes et les avions.
A partir de 1984, j'ai commencé à être intéressé par la conception d'une ville imaginaire que j'ai appelée Urville. Ce nom est venu de "Dumont d'Urville", le nom d'une base scientifique dans un territoire français de l'Antarctique. Depuis j'ai dessiné de nombreuses vues d'Urville (200) et j'en ai déjà écrit la description historique, géographique, culturelle et économique. J'ai publié un livre : "Urville, Ville imaginaire ou ville réelle" que vous pouvez acheter sur le site Autisme France Diffusion. Mon grand plaisir est d'être invité à faire des conférences pour faire exister Urville.
o mundo

sexta-feira, abril 04, 2008