sábado, setembro 01, 2007

Parque Lage, parque de arte.


Hoje, patrimônio da União, o Parque Lage, situado no Rio de Janeiro, teve como seu primeiro proprietário Rodrigo de Freitas Melo, que vendeu a Antônio Martins Lage, em 1859, que o deixou por herança a seu filho, o armador Henrique Lage. A área foi desapropriada pelo Estado em 1976.

Projetado inicialmente pelo paisagista inglês John Tyndale em 1840, o paisagista seguiu a tendência dos jardins europeus românticos. Nas décadas de 1920, 1930 e 1940 passarasm por uma reestruturação e nesse mesmo período foi edificado a residência do industrial Henrique Lage, onde hoje fica a EVA e o Café du Lage.

Entre os atrativos do parque, os visitantes podem desfrutar de uma gruta, um aquário com peixes de água doce, chafarizes, trilhas ecológicas, parques infantis e lagos. Próximo à mansão, tem-se acesso a um mirante com 50 metros de altura, de onde se pode ver a vasta vegetação do parque e palmeiras imperiais plantadas pelo primeiro proprietário. O parque conta com cerca de 60 vagas para garros e há um bicicletário logo na entrada.

Em 2002 o parque foi recuperado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através da Fundação Parques e Jardins. Os jardins foram reconstituídos e foram tirados toneladas de lixo acumulados durante muitos anos.
No jardim, em frente, a mansão foi instalada um escultura em homenagem a Tom Jobim e seu filho João Francisco. A escultura é um artista, pondo numa tela o momento em que Tom e seu filho plantaram uma palmeira no parque.

O parque abriga a Escola de Artes Visuais, que teve seu início-se como Instituto de Belas Artes do Rio de janeiro, sendo transferido para o parque em 66, com a regulamentação do Governador Negrão de Lima. Em 1975 o IBA passa a se chamar Escola de Artes Visuais. A escola oferece cursos para crianças, adolescentes e adultos. São cursos para quem tem pouca ou nenhuma formação artística até para quem já possui um trabalho consolidado.
Germano Penalva

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